sexta-feira, 3 de junho de 2011

9 Questão da Gincana.

Video de André Leite: http://andreleopoldo.blogspot.com/2011/06/questao-06-da-gincana-de-genetica-meu.html

Video de Weyme: http://weyme.blogspot.com/2011/06/gincana-de-genetica-meu-video-weyme.html

Video de Tony Feitosa:  http://tonyfeitosaodonto.blogspot.com/2011/06/experiencia-na-apae-dia-23052011.html

Video de Ícaro Meneses: http://icaromeneses.blogspot.com/2011/05/gincana-genetica-tarefa-6-legendar-um.html 



Video de Geovanderson: http://geovandersonfranca.blogspot.com/2011/06/gincana-de-genetica-meu-video.html

Video de Francisco Medeiros: http://aospassosdeapolonia.blogspot.com/2011/06/tarefa-6-video-legendado.html

Video de David Rodrigues: http://dentistryandhealth.blogspot.com/2011/05/video-pcr-e-gtca-song-legendado.html

Video de Valdemir Silva: http://valdemir2011.blogspot.com/2011/05/replicacao-de-dna-video-legendo.html


Video de Taise Rolim: http://taiserolim.blogspot.com/2011/05/gincana-genetica-parte-6.html

Video de Amanda Gomes: http://amandagomesodonto.blogspot.com/2011/05/blog-post_26.html

10 Questão da Gincana.

Meu video foi postado por:


http://andreleopoldo.blogspot.com

6 Questão da Gincana.

8 Questão da Gincana

7 Questão da Gincana

5 Questão da Gincana

3 Questão da Gincana.

1º FICHAMENTO - Necessidade de tratamento periodontal avaliada pelo CPITN e sua relação com a qualidade de acabamento cervical das restaurações


NOGUEIRA-FILHO, G. da R.; STEFANI, C. M.; CASATI, M. Z.; NAKAI, C. M.; PLAZA, C. A. S.; NOCITI Jr., F. H.; SALLUM, E. A.; TOLEDO, S. de. Pesqui Odontol Bras, v. 15, n. 1, p. 51-55, jan./mar. 2001.

“Durante muito tempo, atribuiu-se ao cálculo dental a etiologia da doença periodontal. Entretanto, estudos epidemiológicos vieram provar que o agente primário causador da doença periodontal não era o cálculo dental e sim a placa bacteriana. LÖE et al. (1965) comprovaram que o acúmulo deplaca bacteriana estava intimamente relacionado com o desenvolvimento de gengivite. Dessa forma, a placa bacteriana foi considerada fator etiológico primário da doença periodontal. Algumas condições, tais como depósitos dentais mineralizados (cálculo supra- e subgengival), margens de restaurações desadaptadas (tanto o excesso quanto a falta de material restaurador), próteses e lesões cariosas não tratadas, contribuem secundariamente ao desenvolvimento da doença periodontal. Estudos microscópicos demonstraram que todos esses fatores atuam como retentores de placa, tanto dificultando o controle mecânico pelos métodos usuais de higiene bucal, quanto favorecendo o acúmulo de placa bacteriana. Vários estudos demonstraram que irregularidades no acabamento cervical de restaurações constituem fatores de retenção de placa bacteriana dos mais significativos e freqüentes, levando ao desenvolvimento dos processos inflamatórios gengivais e do aparelho de inserção periodontal, classificados como gengivite e  periodontite, respectivamente.” (p.1)

“Seguindo essa premissa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) introduziu o Índice Comunitário de Necessidade de Tratamento Periodontal (CPITN), que apresenta ao clínico indicações sobre a necessidade de tratamento periodontal. Logo, este trabalho teve por objetivo, aplicando os critérios do CPITN, estudar as condições periodontais e a necessidade de tratamento, em função da adaptação cervical das restaurações dentais.” (p.2)

“O término cervical supragengival apresentou menor freqüência do grau 2 do CPITN que os demais tipos de término. O grau 2 do CPITN predominou em restaurações com término cervical subgengival e adaptação marginal incorreta, principalmente as que apresentaram excesso de material restaurador.” (p.4)


Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-74912001000100010&script=sci_arttext




2º FICHAMENTO - A auto-imagem corporal na anorexia nervosa: uma abordagem sociológica


GIORDANI, R. C. F

A Anorexia Nervosa é um tipo de Transtorno Alimentar que envolve “severas perturbações no comportamento alimentar” do indivíduo, sendo sua principal característica o medo mórbido de engordar.” (p.1)

“Os relatos iniciais de um padecimento auto-imposto através da restrição alimentar datam da Idade Média e na época estavam relacionados a uma conduta religiosa de privação.” (p.1)

“Em 1873, o psiquiatra francês Lasègue publica na França De l’anorexie hystérique e insiste na causa psiquiátrica da doença (Bidaud, 1998; Herscovici & Bay, 1987). Lasègue é o responsável pelo avanço no conhecimento acerca das distorções que a anoréxica tem de seu corpo, bem como sobre a negação da gravidade de seu estado. Lasègue observou que a doença era caracterizada por uma forma pervertida de realizar a restrição alimentar e atribuiu ao transtorno o nome de anorexia histérica.” (p.1)

“Os conceitos psicanalíticos influenciam até hoje na explicação da doença, mas são os estudos de Hilde Bruch que conferiram avanços do ponto de vista da psicopatologia da anorexia nervosa. Bruch destaca que a anoréxica faz uma distorção de sua imagem corporal, aliada a uma dificuldade em interpretar os sinais de necessidade do corpo e uma sensação de ineficácia.” (p.2)

“Algumas vezes esses indivíduos podem se dedicar a realização de exercícios intensos para queimar calorias e perder peso, e adotar métodos purgativos como a autoindução do vômito e abuso de laxantes ou diuréticos.” (p.2)

“O pensamento constante do medo de engordar não é aliviado pelo emagrecimento, mas, ao contrário, freqüentemente, na medida em que o sujeito diminui o peso, aumenta o seu medo de engordar. Esses indivíduos apresentam uma distorção da sua imagem corporal de tal forma que, mesmo extremamente magros, podem avaliar-se “gordos”, ou ainda, sentirem-se magros, mas permanecendo preocupados com partes “gordas” de seu corpo.” (p.2)

“Para as anoréxicas, os limites do corpo quase se apagam diante das circunstâncias em que vivem, do cotidiano de seus relacionamentos, dessa rede de relações concretas e afetivas em que estão submersas. Toda condição e situação que a rigor está matizada nessa imagem disforme que a anoréxica tem de si mesma e que se expressa pela insatisfação com o tamanho do seu corpo e a perda de peso.” (p.3)

“A negação da gravidade do seu estado físico é sinal da presença da anorexia e se manifesta na incompreensão dos limites do seu corpo e nessa forma perturbada de vivenciar o baixo peso.” (p.3)

“Na anorexia nervosa, a representação mental que o sujeito opera sobre o seu corpo é incoerente à sua realidade carnal; a anoréxica representa o seu corpo sempre gordo. Essa auto-imagem deslocada da realidade da carne, em excesso e extravagância, é a máxima instigante dessa patologia, insatisfação propulsora e contínua que irá apagar, através da abstinência resoluta e sem fim, os limites plásticos do seu corpo.” (p.4)

“Na construção de uma auto-imagem corporal, onde o objeto em foco é o próprio sujeito, outras referências exteriores também são apropriadas pelo indivíduo para serem incorporadas, poderia-se até dizer que outras imagens próximas e significativas são usadas.” (p.5)

“A imagem corporal nunca permanece fixa ou uniforme, mas deriva de um esforço permanente do sujeito para transpor essa identidade corporal. E isso se evidencia no movimento à abertura e reestruturação coerente à alteração das situações concretas em que o indivíduo se encontra.” (p.6)

“Assim, a imagem do excesso que se projeta no corpo anoréxico traduzida pelo sujeito como gordura, metaforiza significações elaboradas a partir das interações cotidianas. A gordura pode ser uma metáfora das marcas afetivas, emocionais e sócio-culturais permanentemente inscritas no corpo. De acordo com Jackson (1999), a busca por uma nova imagem e a “tendência de a imagem corporal substituir a auto-imagem quando esta é negativa ou inadequada” (p.155) revela uma tensão gerada quando há discordância ou discrepância entre a imagem real do corpo, a imagem projetada sobre o corpo e uma imagem idealizada para o corpo. Essa imagem do corpo, que forma um tipo de identidade do eu, também “serve como objeto tangível da iniciativa de autoaperfeiçoamento” (Jackson, 1999, p.156).” (p.7)

Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v18n2/10.pdf






3º FICHAMENTO - Etiologia multifatorial da cárie de mamadeira e diferentes abordagens de tratamento


CASTILHO, J. B.; PIVA, G.A.; GUIRADO, C. G.

“Cárie de mamadeira, também conhecida por uma variedade de sinônimos – BBTD (Baby Bottle Tooth decay), cárie por amamentação, síndrome da mamadeira noturna, síndrome da cárie de mamadeira, cárie em bebês – é um tipo de destruição dental associada ao íntimo contato de líquidos açucarados fermentáveis da mamadeira com os elementos dentais durante o dia ou à noite (durante o sono) ou, ainda, a uma alimentação prolongada no seio materno além da idade considerada normal para o desmame.” (p.2)

“Nesse tipo de manifestação, fatores primários predisponentes estão presentes num determinado período da vida da criança: Líquidos fermentáveis (dieta cariogênica) oferecidos várias vezes ao dia, entre as refeições principais e durante a noite; Ausência de higiene bucal adequada; Presença de microorganismos cariogênicos; Permanência por tempo prolongado de líquidos fermentáveis na boca da criança.” (p.2)

“Além desses fatores primários, esse tipo de cárie tem características próprias, em que vários aspectos devem ser observados: Afeta crianças muito jovens, desde o primeiro ano de vida; Sua evolução é rápida; Muitos dentes são envolvidos; Incide inicialmente na face vestibular dos incisivos superiores decíduos, assim como oclusal dos primeiros molares superiores e inferiores decíduos; Quase sempre percebe-se o envolvimento de um componente socioeconômico.” (p.2)

“A localização das lesões associa-se ao percurso do líquido durante a alimentação (leite ou outros líquidos adocicados), sendo que os incisivos superiores decíduos são, geralmente, os mais atingidos (pela posição do bico da mamadeira), seguidos pela face oclusal e superfícies livres dos primeiros molares decíduos, caninos e segundos molares decíduos. Raramente atinge os incisivos inferiores decíduos.” (p.2)

“MÉTODO ETIOLÓGICO: Baseia-se no reconhecimento dos fatores predisponentes, como susceptibilidade do hospedeiro, dieta e microflora. A partir desta identificação, deve-se procurar eliminar
ou controlar os fatores: Hospedeiro: aumentar a resistência do dente através da aplicação de selantes, flúor, verniz fluoretado; Dieta: controlar a ingestão de carboidratos e diminuir a freqüência de ingestão de sacarose; Substituição: substituir a dieta cariogênica e pastosa por uma dieta fibrosa e menos cariogênica; Eliminação: eliminar a placa bacteriana com uma correta higienização da cavidade bucal; Microflora: é o fator etiológico mais difícil de ser controlado. Bochechos com flúor ou clorexidine (dependendo do caso) e monitoramento ajudam a equilibrar a microflora (Guedes-Pinto). (p.3)

“MÉTODO DE RISCO: O fator de risco consiste em avaliar a maior ou menor possibilidade de o indivíduo adquirir a cárie em função de fatores ambientais e não ambientais. FATORES AMBIENTAIS: 1. Ausência/presença de hábitos precoces de higienização e escovação dos dentes; 2. Ausência/presença de hábitos alimentares inadequados, como amamentação noturna; 3. Alta/baixa ingestão de carboidratos; 4. Período de contaminação da boca da criança; 5. Ausência/presença de flúor no sistema de abastecimento público. FATORES NÃO AMBIENTAIS: 1. Presença de dentes mais suceptíveis por defeitos congênitos (defeitos de estrutura ou mineralização); 2. Contagem de microorganismos – S. mutans e lactobacilos; 3. Ph da placa dental e saliva; 4. Capacidade tampão da saliva; 5. Velocidade de formação de ácido pelos microorganismos bucais.” (p.3)

“Portanto, concluímos que: 1. É de suma importância o diagnóstico precoce da cárie de mamadeira, bem como a orientação aos pais e/ou responsáveis, com o intuito de conscientizá-los da problemática da exposição exagerada a dieta cariogênica; 2. É necessária uma reabilitação adequada visando promover à criança bem estar psicossocial, além de normalizar as funções mastigatórias, deglutitórias, fonoaudiológicas e a estética; 3. Um planejamento reabilitador individualizado envolvendo todos os fatores expostos no decorrer do trabalho (comportamento da criança, extensão da cárie, cooperação dos pais e/ou responsáveis quanto à higiene e à dieta, entre outros) torna-se necessário, uma vez que tratamos da criança como um todo; 4. A conscientização de práticas de higiene oral deve ser passada aos pais e/ou responsáveis, para manutenção da integridade gengival, com vistas à longevidade da prótese.” (p.7)

Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/revfol13_1art01.pdf




4º FICHAMENTO – A criança e os dentes


PEREIRA, C. B.; EID, N. L. M.

Os dentes-de-leite, são em número de 20, dez em cada arcada. Dividem-se em grupos e cada grupo tem sua finalidade específica na mastigação. Os incisivos cortam, os caninos rasgam e os molares trituram. Isso caracteriza a necessidade da presença de todos os dentes, para que seja efetuada uma boa mastigação.”

“Quanto à substituição dos dentes temporários pelos permanentes, é fundamental esclarecer alguns pontos que são imprescindíveis para o cuidado deles. Os dentes permanentes vão se formando por baixo dos temporários e, conforme evoluem em sua formação, reabsorvem concomitante mente as raízes dos antecessores, até que estes caem e os permanentes aflorem. Eis a razão porque os dentes temporários, quando caem, não têm raízes.”

“A dentição permanente inicia com a erupção dos primeiros molares, os quais se localizam atrás de todos os de leite, sem substituir, portanto, nenhum temporário. Os pais devem ter conhecimento deste fato - o nascimento dos primeiros molares aos 6 anos - pois é comum confundirem estes dentes com dentes-de-leite, em razão de, ao nascerem, não ter caído nenhum dente. Esta confusão é lamentável e, por vezes, desastrosa, leva ao seu descuido e, com freqüência, até a sua perda total.”

“O primeiro dente permanente a aparecer é o 1º Molar, que erupciona atrás dos dentes decíduos. A seguir erupcionam os Incisivos Centrais e depois os Incisivos Laterais. Esta situação permanece algum tempo, e se chama dentição mista. Só a partir dos 10 anos surgem os prémolares os caninos permanentes. Os 3° Molares (sisos) podem ser esperados depois dos 18 anos. Porém, sua erupção depende de que tenha espaço. Se o espaço é pouco ou muito pouco ele pode ficar incluso. Os dentes inclusos podem erupcionar tardiamente, quando há perda de um dos molares e ele ganha espaço.”
“Uma alimentação perfeita é primordial para a constituição de dentes sãos. Não é suficiente, e muitas vezes até desnecessário, dar cálcio. Muitos pais acreditam que, dando cálcio, está resolvido o problema para conseguir dentes fortes. Sem dúvida, o cálcio, um dos principais elementos da constituição dos dentes, é muito importante. Mas necessita ser aplicado na época oportuna, quando o dente está em formação. Além do cálcio, são importantes para a constituição de dentes fortes: fósforo, vitaminas, principalmente A, C e D. É mais desejável, porém, que esses elementos sejam fornecidos ao organismo através de alimentos, do que de drogas. Para isso, deve haver a orientação do médico pediatra.”
“A escovagem deve iniciar-se, na criança, o mais cedo possível. A princípio, deve ser executada pela mãe, já que a criança, antes de ter habilidade suficiente para tanto, necessita de que seus dentes sejam limpos. Os fabricantes de escovas de dentes oferecem um tamanho infantil muito próprio e atrativo. A escovagem à noite é a mais importante, porque, durante a noite, há uma diminuição considerável de excreção salivar, que é um dos elementos naturais e benéficos de limpeza dos dentes.”
Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3014&-a-crianca-e-os-dentes







5º FICHAMENTO - A importância das restaurações após o término dos tratamentos de canal


KUNERT, I. R.
“Um dos exemplos desta afirmação é devido às situações das contaminações bacterianas existentes no meio bucal pela sua condição especial de se tratar de um local úmido e com milhares de espécies de bactérias. Sabemos que existem de uma maneira geral, dois tipos bacterianos, os aeróbios e anaeróbios, ou seja, um grupo de bactérias, que pode viver na presença de oxigênio e são chamadas de aeróbias e outro grupo , que vive em meios com ausência de oxigênio e denominadas de anaeróbias.”
“Estas bactérias possuem comportamentos e resistências diferentes, mas as anaeróbias são conhecidamente mais resistentes aos medicamentos normalmente usados pelos Cirurgiões Dentistas.”
“Na Endodontia temos meios efetivos para lidar com estes elementos, através de protocolos de instrumentação cada vez mais efetivos e rápidos. Nossas medicações usadas têm demonstrado eficiência, porém os Especialistas sabem das dificuldades no lidar com estas bactérias.”
“A fase final do tratamento endodôntico tem na obturação do canal seu ponto máximo, através do selamento deste importante espaço com a participação de um cimento e cones de guta percha, através do preenchimento lateral e até a região apical das raízes trabalhadas. Sabemos, que quando bem realizada esta missão o paciente terá uma situação perene de saúde nesta região.”
“Mas, no dia a dia das atividades clínicas temos observado alguns resultados negativos de tratamentos de canal, embora corretamente realizados. Isto é devido quando há falência no vedamento das restaurações das porções coronárias em algum momento ou esta ocorrendo. As restaurações dividem-se em diretas ou plásticas (amálgamas ou resinas) ou indiretas através das várias formas dos tipos de próteses.”
 “A proteção da parte coronária quando apresenta falhas de selamento ou vedação permite a passagem ou penetração de toxinas, fluídos ou até mesmo bactérias, que provocam a dissolução do cimento obturador promovendo espaços ou vazios no canal, que servem de morada ou abrigo de toxinas ou até mesmo de colônias bacterianas, que com o passar do tempo geram o fracasso do tratamento do canal. Na verdade, o tratamento endodôntico leva as culpas, mas quem promoveu a falha foi à falta de vedamento.”
“Observa-se no assoalho da cavidade a existência de restos alimentares, partes de material forrador e nas paredes da cavidade manchas, que caracterizam dentina contaminada por germens. Se o dente tinha tratamento de canal e ficar mais de três dias exposto, como no caso da foto, certamente levará o antigo tratamento de canal ao fracasso, pois ocorrerá a contaminação bacteriana.”
Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?691&-a-importancia-das-restauracoes-apos-o-termino-dos-tratamentos-de-canal




6º FICHAMENTO - A respiração bucal e as deformidades dento-faciais


GODOLFIM, L. R.

“Atualmente, os problemas respiratórios na infância estão cada vez mais freqüentes, porém pouca gente sabe, da relação desses problemas, principalmente nas crianças que respiram constantemente pela boca, com os problemas ortodônticos, a maloclusão dentária.”

“A respiração é junto com a mastigação, um dos principais fatores que contribuem para o correto desenvolvimento dos ossos maxilares e conseqüentemente um correto posicionamento dos dentes.”

“As principais alterações que vemos são o céu da boca alto e estreito, as mordidas cruzadas (quando os dentes de cima encaixam por dentro e os de baixo por fora) que podem ser uni ou bilaterais, as mordidas abertas (quando os dentes da frente não se tocam, ficando um espaço entre eles), os apinhamentos dentários (pela falta de espaço os dentes ficam amontoados) e as retrusões mandibulares (falta de crescimento da mandíbula, o osso onde ficam os dentes de baixo, deixando um espaço horizontal grande entre os dentes anteriores de cima e os de baixo).”

“A respiração bucal, hoje, pelo conjunto de sinais e sintomas associados a ela, é conhecida como a Síndrome do Respirador Bucal.”

“É um problema sério, que envolve para o seu tratamento, vários profissionais. Em geral, o tratamento da respiração bucal envolve os médicos,principalmente o Otorrinolaringologista, que vai tratar as causas da obstrução nasal, o Ortodontista ou Ortopedista dos maxilares que vai atuar nas seqüelas bucais da respiração bucal, corrigindo os dentes e arcadas dentárias, bem como Fonoaudióloga e Fisioterapeuta.”

“Como toda alteração que envolve o crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e arcadas dentárias, o tratamento ortodôntico das seqüelas da respiração bucal deve ser o mais precoce possível, mesmo enquanto a criança ainda tem os dentes de leite, para que essas alterações não se perpetuem durante o crescimento da criança, tornando mais difícil seu tratamento no futuro.”

Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3031






7º FICHAMENTO - A importância do sono e as principais interferências


BOMFIM, M. A. G.

Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos de cerca de 8 horas em intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse período nosso organismo realiza funções importantíssimas com consequências diretas à saúde como o fortalecimento do sistema imunológico, secreção e liberação de hormônios (hormônio do crescimento, insulina e outros), consolidação da memória, isso sem falar no relaxamento e descanso da musculatura.”

“Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas.”

“A apnéia é o fechamento (colabamento) da passagem de ar ao nível da garganta pelos próprios tecidos da mesma (por isso freqüentemente está associada ao ronco) com conseqüente parada da respiração. Esse fechamento pode demorar vários segundos e até mesmo causar a morte súbita! Quem possui essa disfunção nem sempre a percebe e apresenta noites com “dorme e acorda” que podem chegar a 300 vezes!”

“A abordagem tradicional dos casos de ronco e apnéia tem na cirurgia (uvulopalatofaringoplastia) o seu maior armamento. Contudo, a cirurgia não apresenta índice de sucesso satisfatório (cerca de 40%) e deixa sequelas permanentes. Atualmente, está disponível a opção pelo uso do DAR (dispositivo anti ronco) que é um aparelho odontológico usado apenas para dormir, pequeno e simples que pode ser levado para qualquer lugar e apresenta excelente índice de sucesso (cerca de 87%). Contudo, o aparelho possui contra indicações e um exame clínico inicial deve ser feito.”


Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3047&-a-importancia-do-sono-e-as-principais-interferencias






8º FICHAMENTO - Verificação e análise morfofuncional das características da mastigação em usuários de prótese dentária removível


CAVALCANTI, R. V. A.; BIANCHINI, E. M. G.; Rev CEFAC, São Paulo, v.10, n.4, 490-502, out-dez, 2008

“A redução perceptual e conseqüente informação neurosensorial parcial ou imprecisa dificultam a organização do padrão mastigatório uma vez que a textura dos alimentos não é percebida com a mesma precisão que a população dentada. Assim, a organização dos ciclos mastigatórios em relação ao bolo alimentar é consideravelmente reduzida para os usuários de próteses totais.” (p.1)

“Uma vez que a expectativa em melhorar o processo mastigatório, apresenta-se como fator determinante para a escolha de usar ou não a prótese dentária, a integração dos trabalhos da Odontologia e da Fonoaudiologia pode auxiliar o paciente na adaptação às próteses e na reabilitação das suas funções orais dentro das limitações encontradas, favorecendo melhor satisfação e qualidade de vida para o indivíduo.” (p.2)

“O objetivo desta pesquisa foi verificar as características da mastigação em indivíduos adultos, usuários de prótese dentária removível parcial e total, quanto ao: corte do alimento, tipo mastigatório se uni ou bilateral, tempo e número de ciclos mastigatórios, assim como a caracterização das estruturas orofaciais e deglutição; analisando prováveis fatores interferentes associados à função mastigatória.” (p.2)

“Foram selecionados 165 (100%) prontuários de pacientes dos referidos ambulatórios que inicialmente enquadraram-se nos objetivos da pesquisa. Desses prontuários, 53 (32,1%) pacientes não foram localizados ou não responderam ao contato; 21 (12,7%) pacientes não aceitaram participar da pesquisa; 26 (15,8%) foram excluídos pelos critérios da pesquisa; 18 (10,9%) eram usuários de prótese fixa, e 15 (9,1%) não terminaram o tratamento odontológico ou faltaram nas datas agendadas. Constitui-se assim a amostra para o presente trabalho com 32 sujeitos.” (p.5)

“A partir da metodologia utilizada no presente trabalho, verificou-se que a mastigação em usuários de prótese dentária removível caracteriza-se por alterações no corte do alimento, indefinição de tipo mastigatório específico, observando-se padrão bilateral e unilateral, com postura de lábios fechados e valores médios do tempo e do número de ciclos mastigatórios compatíveis com dados de referência para indivíduos com dentição natural. A caracterização das estruturas orofaciais; a mastigação quanto ao tipo, tempo e número de ciclos mastigatórios, e a deglutição em indivíduos adultos usuários de prótese dentária removível e com dentição natural não se diferenciam. Os grupos se diferenciam quanto ao corte do alimento, onde a presença e tempo de uso da prótese parecem interferir nessa variável.” (p.11)

Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.


Fonte do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462008000400009






9º FICHAMENTO - Detecção de Treponema denticola em casos de abscesso perirradicular agudo


RÔÇAS, I. N.; SIQUEIRA Jr., J. F.; FAVIERI, A.; SANTOS, K. R. N. Pesqui Odontol Bras, v. 14, n. 3, p. 209-212, jul./set. 2000.

As lesões perirradiculares são alterações patológicas que ocorrem em decorrência da necrose e da infecção pulpar. O dano aos tecidos perirradiculares pode ser provocado pela ação direta ou indireta das bactérias que colonizam o sistema de canais radiculares.” (p.1)

“Componentes da própria estrutura bacteriana, como lipopolissacarídeos, peptidoglicano e ácido lipoteicóico, podem desencadear as respostas de defesa do hospedeiro, as quais podem gerar o dano tecidual. Esta última ação caracteriza um dano tecidual indiretamente causado por bactérias.” (p.1)

“Com a finalidade de detectar espécies bacterianas fastidiosas, métodos moleculares de alta especificidade e sensibilidade têm sido utilizados, como, por exemplo, o método da Reação em Cadeia da Polimerase (.Polymerase Chain Reaction. - PCR). Este método baseia-se na replicação do DNA in vitro, permitindo a obtenção de cópias de fragmentos espécie-específicos de DNA. Ele envolve um par de oligonucleotídeos (.primers.) que flanqueiam um segmento de DNA a ser amplificado, ciclos consecutivos de desnaturação do DNA pelo calor, anelamento dos .primers. a suas seqüências complementares e extensão dos .primers . anelados com a enzima DNA polimerase.” (p.1)

“Baseado nessas premissas, nosso objetivo foi o de relatar, pela primeira vez, a detecção da bactéria T. denticola em casos de abscessos perirradiculares agudos, pelo método do PCR.” (p.2)

“As seqüências dos .primers. para a região 16S do DNAr da espécie T. denticola foram 5. - TAA TAC CGA ATG TGC TCA TTT ACA T - 3. e 5. TCA AAG AAG CAT TCC CTC TTC TTC TTA - 3.. O tamanho relatado do amplicon é de 316 bp” (p.2)

“Os resultados do PCR realizado com o .primer.ubíquo confirmaram a presença de bactérias em todas as amostras analisadas. A amplificação usando o .primer. da espécie T. denticola permitiu detectá-la em cinco dos seis casos de abscessos examinados. Apenas uma banda, de tamanho esperado, foi observada para as amostras positivas para esta bactéria, o que foi confirmado pela comparação com o DNA de referência do T. denticola, que funcionou como controle positivo.” (p.3)

“O método do PCR permitiu a detecção da bactéria Treponema denticola em cinco dos seis casos de abscesso examinados. Estes dados sugerem que este importante patógeno periodontal também pode estar envolvido na indução de lesões perirradiculares sintomáticas de origem endodôntica. Além disso, demonstram claramente que o PCR pode ser utilizado para a rápida detecção de microrganismos envolvidos em infecções endodônticas, inclusive aqueles de cultivo difícil ou impossível.” (p.3)

Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/pdf/pob/v14n3/v14n3a03.pdf








10º FICHAMENTO - Anorexia nervosa e retardo mental


KACHANI A. T.; CORDÁS T. A.

“A característica essencial do retardo mental (RM) consiste em um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidado, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, autossuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança.” (p.2)

“De acordo com um censo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 5% da população brasileira apresentam algum tipo de RM5, uma alta taxa de prevalência se comparada com a de outros países em desenvolvimento como o México, cuja prevalência encontrada recentemente foi de 4,2/10.000 recém-nascidos com RM4.” (p.2)

“Considerando que os TA são doenças graves que podem piorar a qualidade de vida e aumentar a mortalidade nessa população, o objetivo deste trabalho é revisar a literatura pertinente, observando a prevalência, etiopatogenia, diagnóstico, aspectos nutricionais e tratamento da AN em pacientes com RM.” (p.2)

“A revisão bibliográfica foi realizada nos sistemas Medline (Index Medicus), SciELO e PubMed utilizando os descritores “retardo mental”, “transtornos da alimentação” e “anorexia nervosa”, em língua portuguesa e inglesa. Em virtude do escasso número de trabalhos, não foi estabelecida nenhuma restrição quanto ao período de publicação do artigo para ser incluído nesta revisão. Foi realizada também pesquisa manual em revistas especializadas e livros de referência na área de psiquiatria e transtornos alimentares.” (p.2)

“Muitas vezes, os recursos usados pelo paciente com RM na busca da perda de peso intencional carecem de sofisticação na sua dissimulação, comportamento frequente entre pacientes com TA, levando o clínico atento ao reconhecimento rápido e evidente de sua motivação. Paralelamente, poucos pacientes conseguem estabelecer linearidade entre purgações e/ou atividade física com a perda de peso” (p.5)

“A escassez de estudos também se reflete na ausência de protocolos de tratamento para pacientes com AN e RM. Na maioria dos casos, os profissionais obtiveram bons resultados fazendo uso de abordagem comportamental, medicação psicoativa e realimentação em casos isolados ou em número restrito.” (p.6)

“Todos os estudos de caso encontrados focaram as dificuldades diagnósticas derivadas da difícil comunicação, conceitualização, acesso à imagem corporal e possibilidade de diagnóstico diferencial encontrados nos pacientes com RM. A discussão é pertinente, visto o impacto do diagnóstico dos TA no peso, saúde física e mental e o impacto funcional de pacientes, visto que seus critérios ainda não estão estabelecidos” (p.6)

“As mudanças hormonais, comportamentais e psicológicas causadas pela adolescência devem ser observadas nesse tipo de paciente. Nessa fase, a opinião dos pares e a necessidade de busca da própria identidade podem assumir proporções não realistas também para pacientes com RM.” (p.7)

Fichamento feito por Josecleiton Lacerda Lopes, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v60n1/v60n1a11.pdf